Aqui fica mais uma pequena parte da minha história :)
Se quiserem é só comentar no final! Se quiserem ler outras partes da história basta cliclar na TAG "vida(s)" que se encontra no lado esquerdo :)
Após algumas horas, Martim continua a desenhar fechado
no seu quarto, quando alguém toca à campainha. Quando foi abrir a porta, nem
queria acreditar no que estava a ver. Valentina, a filha dos vizinhos, tinha
ido falar com Martim:
- Olá, sei que não é muito apropriado fazer estas visitas assim, ainda por cima
quando não nos conhecemos de lado nenhum. Mas não podia deixar que a situação
da manhã ficasse assim. Vim apresentar-me: Chamo-me Valentina e sou a filha dos
novos vizinhos aqui do bairro.
Martim, ainda surpreso com a visita, escreveu um bilhete a indicar o seu nome,
e entregou-lho.
Andreia começa a rir-se daquela situação, a pensar que Martim estivesse a gozar
com ela. Foi então que ela respondeu:
- Ok Martim. Pensei que a brincadeira dos papelinhos tivesse ficado na escola
primária! Mas até foi engraçado.
Martim, magoado com aquilo que a nova vizinha lhe dissera, fechou-lhe a porta
mesmo na sua cara e foi para a cozinha.
“Já sabia que esta era igual aos outros todos. Nunca conseguirei ter amigos.”
Desolado, senta-se na mesa da cozinha, onde se encontrava um papel a dizer:
O ALMOÇO ESTÁ NO MICRO-ONDAS.
É SÓ AQUECERES.
VOLTAMOS ÀS 18H.
BEIJOS, PAI E
MÃE.
Quando olha para o relógio, ficou boquiaberto com a rapidez com que as horas
passaram, é que já eram 17h e ele nem sequer tinha almoçado:
“Estava tão entretido a desenhar que nem dei pelo tempo passar. Bem, agora já
nem são horas de almoçar. Vou mas é lanchar”.
Nisto, chegam os pais a casa mais cedo e deparam-se com o seu filho a preparar
o lanche:
- Então Martim, tudo bem? Como correu a tarde?
Surpreso por vê-los ali antes da hora prevista, Martim apressa-se a escrever um
bilhete a perguntar o que se passava.
- Oh, nada de especial, despachámo-nos mais cedo do tribunal e decidimos vir
logo para casa, para descansarmos mais um pouco. – Disse o pai. – E tu? Que
andaste a fazer durante a tarde? Tiveste mais alguma indisposição?
NÃO PAI, ESTIVE APENAS A DESENHAR UM POUCO. AGORA VOU PARA O QUARTO, QUANDO FOR
HORA DE JANTAR AVISEM!
- Está bem, vai descansado.
Já no quarto, Martim começa a olhar para o desenho que fez durante a tarde, e
repara que é igualzinho à sua nova vizinha. Apesar do que a nova vizinha lhe
disse, mas como o desenho estava tão bem desenhado, Martim decidiu afixar
aquele desenho no seu quadro dos desenhos, que tinha pendurado numa parede
encostado à janela com vista para a casa dos novos vizinhos.
Algum tempo depois, o pai de Martim foi até ao seu quarto para poder ter uma
conversa com ele:
- Estás muito ocupado? É que precisava de ter uma conversa contigo.
Martim acenou-lhe, dando indicação de que podia entrar.
QUE QUERES FALAR COMIGO? PASSA-SE ALGUMA COISA? – Escreveu Martim.
- Não filho, quer dizer, não sei. Diz-me tu.
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(continua...)
Olá.
ResponderEliminarA tua história está engraçada, e ainda está um pouco secante, mas tem tudo para ser uma boa história! Boa sorte com a continuação! Espero os próximos capítulos :)