Levanto-me impaciente, dou voltas e voltas, sem saber o que fazer!
Vou espreitar à janela.
Olho lá para fora, e disperso-me no luar que se forma, vendo a neve cair, floco a floco, e vejo a nossa vida passar diante dos meus olhos.
Queria estar contigo, queria aproveitar o máximo de tempo contigo, mas tu não deixas.
Queria-te ajudar, estar a teu lado! Mas tu não queres.
Tento ligar-te, mas tu nunca atendes.
Vejo o telemóvel de 5 em 5 minutos, à espera da tua mensagem, da tua chamada, seja o que for.
Mas o tempo passa, e tu nada dizes. As lágrimas começam a cair lentamente, de preocupação, e não as consigo segurar.
Recordo os momentos que passámos juntos, aquilo que poderíamos ter feito e não fizemos. Aquilo que dizemos e o que ficou por dizer.
Custa-me ver o teu mundo a cair, e não poder fazer nada para o segurar.
Porque é que tinhas de ser tu a escolhida? Porquê?
A vida é tão injusta.
O telemóvel toca. Vejo a tua mensagem. Chegou a hora!
Saio de casa, desesperado, na esperança de te ter finalmente ao pé de mim.
Corro, sem olhar para trás! Vou ficando sem fôlego, o frio do Inverno a congelar o corpo, mas não posso desistir.
Por ti, por nós.
É o tudo ou nada!
Olho no horizonte e consigo te avistar, sentada no nosso banco, onde nos encontrámos pela primeira vez.
Quando viste que era eu, tentas levantar-te, mas percebe-se o esforço da tua acção! Estás frágil, sem forças, mas consegues.
Finalmente chego ao pé de ti!
Pego na tua mão, olho-te nos olhos, mas tu não estás presente.
Os teus olhos estão inchados, devido às últimas lágrimas que durante o dia derramas-te. A tua dor é a minha também.
Abraço-te! A tua pela está fria, eu tento aquecê-la. Tentas falar, mas não consegues.
Cais no chão, sem forças.
Mas consigo apoiar-te no meu colo.
O meu coração dispara! Não pode ser agora. Por favor.
As lágrima não param de escorrer pela minha cara!
Peço-te que não vás, porque tu és forte. Ainda não chegou a tua hora...
Os teus olhos brilham e tentas dizer as tuas últimas palavras. Mas a dor que te consome por dentro é mais forte que a tua vontade, e não te o deixa fazer.
Sinto o teu coração bater cada vez menos, é como se tivesses a adormecer.
A tua respiração vai ficando mais fraca, e a minha dor vai ficando cada vez forte.
O luar realça a tua bela silhueta, ainda mais bonita do que quando te conheci, misturada com a neve que cai cada vez com mais força.
Os meus lábios tocam nos teus, como se fosse o nosso primeiro beijo.
Vejo a nossa vida num segundo, e quando olho para ti, dás-me o teu último sorriso, e fechas os olhos. Para sempre.
A hora chegou...
As lágrimas que agora derramo, são agora lágrimas de tranquilidade, por saber que estive contigo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até ao último dia da tua vida.
Vou espreitar à janela.
Olho lá para fora, e disperso-me no luar que se forma, vendo a neve cair, floco a floco, e vejo a nossa vida passar diante dos meus olhos.
Queria estar contigo, queria aproveitar o máximo de tempo contigo, mas tu não deixas.
Queria-te ajudar, estar a teu lado! Mas tu não queres.
Tento ligar-te, mas tu nunca atendes.
Vejo o telemóvel de 5 em 5 minutos, à espera da tua mensagem, da tua chamada, seja o que for.
Mas o tempo passa, e tu nada dizes. As lágrimas começam a cair lentamente, de preocupação, e não as consigo segurar.
Recordo os momentos que passámos juntos, aquilo que poderíamos ter feito e não fizemos. Aquilo que dizemos e o que ficou por dizer.
Custa-me ver o teu mundo a cair, e não poder fazer nada para o segurar.
Porque é que tinhas de ser tu a escolhida? Porquê?
A vida é tão injusta.
O telemóvel toca. Vejo a tua mensagem. Chegou a hora!
Saio de casa, desesperado, na esperança de te ter finalmente ao pé de mim.
Corro, sem olhar para trás! Vou ficando sem fôlego, o frio do Inverno a congelar o corpo, mas não posso desistir.
Por ti, por nós.
É o tudo ou nada!
Olho no horizonte e consigo te avistar, sentada no nosso banco, onde nos encontrámos pela primeira vez.
Quando viste que era eu, tentas levantar-te, mas percebe-se o esforço da tua acção! Estás frágil, sem forças, mas consegues.
Finalmente chego ao pé de ti!
Pego na tua mão, olho-te nos olhos, mas tu não estás presente.
Os teus olhos estão inchados, devido às últimas lágrimas que durante o dia derramas-te. A tua dor é a minha também.
Abraço-te! A tua pela está fria, eu tento aquecê-la. Tentas falar, mas não consegues.
Cais no chão, sem forças.
Mas consigo apoiar-te no meu colo.
O meu coração dispara! Não pode ser agora. Por favor.
As lágrima não param de escorrer pela minha cara!
Peço-te que não vás, porque tu és forte. Ainda não chegou a tua hora...
Os teus olhos brilham e tentas dizer as tuas últimas palavras. Mas a dor que te consome por dentro é mais forte que a tua vontade, e não te o deixa fazer.
Sinto o teu coração bater cada vez menos, é como se tivesses a adormecer.
A tua respiração vai ficando mais fraca, e a minha dor vai ficando cada vez forte.
O luar realça a tua bela silhueta, ainda mais bonita do que quando te conheci, misturada com a neve que cai cada vez com mais força.
Os meus lábios tocam nos teus, como se fosse o nosso primeiro beijo.
Vejo a nossa vida num segundo, e quando olho para ti, dás-me o teu último sorriso, e fechas os olhos. Para sempre.
A hora chegou...
As lágrimas que agora derramo, são agora lágrimas de tranquilidade, por saber que estive contigo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até ao último dia da tua vida.
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