A vida consegue ser mesmo traiçoeira.
Passaram anos desde que te vi pela última vez, e agora ali estás tu, mesmo à minha frente, como se o tempo não tivesse passado.
Mas passou. Estás mais bonita, e adulta. O tempo fez-te bem, nota-se!
Mesmo assim é impossível não viajar nas memórias, e recuar nos anos que passaram, quando nós éramos uns ingénuos adolescentes, que só queriam ser felizes. Aprendemos que a vida não era bem como pensávamos, e aprendemos da forma mais cruel. Vi-te partir quando eu mais precisava de ti, e não pude fazer nada para o impedir. Nunca esqueci o nosso primeiro beijo, o nosso primeiro encontro, a nossa primeira vez. Sei que não foi em vão o tempo que passamos juntos, mas a forma nua e crua de como te vi pela última vez quase me fez esquecer esses preciosos e inesquecíveis momentos. E sei que a culpa não era tua nem nunca foi, e só mais tarde descobri isso. Devo-te o meu perdão.
De repente volto a mim e volto a olhar para a tua pessoa... Meu Deus, como estás mesmo bela! Trazes ao colo uma criança, suponho que seja teu filho. Pois, é normal. Se eu refiz a minha vida é normal que tu também a tenhas refeito, que parvoíce a minha!
Ganho coragem e dirigo-me a ti, mas... Onde estás?
Desapareceste no meio da multidão e não te consigo encontrar. Merda! E agora? Procuro em todo e não te encontro. Não te posso perder de novo, não quero! Precisamos de falar...
Mas é em vão. Abandono a estação sem sucesso, e acima de tudo intrigado com tudo o que aconteceu. Como é possível?
Chego casa e não paro de pensar no assunto. Ainda bem que a minha mulher está no trabalho. Assim posso ir para o escritório descansado, pois depois de tanto tempo é inevitável...
Tenho de ver o diário, o nosso diário!
Passaram anos desde que te vi pela última vez, e agora ali estás tu, mesmo à minha frente, como se o tempo não tivesse passado.
Mas passou. Estás mais bonita, e adulta. O tempo fez-te bem, nota-se!
Mesmo assim é impossível não viajar nas memórias, e recuar nos anos que passaram, quando nós éramos uns ingénuos adolescentes, que só queriam ser felizes. Aprendemos que a vida não era bem como pensávamos, e aprendemos da forma mais cruel. Vi-te partir quando eu mais precisava de ti, e não pude fazer nada para o impedir. Nunca esqueci o nosso primeiro beijo, o nosso primeiro encontro, a nossa primeira vez. Sei que não foi em vão o tempo que passamos juntos, mas a forma nua e crua de como te vi pela última vez quase me fez esquecer esses preciosos e inesquecíveis momentos. E sei que a culpa não era tua nem nunca foi, e só mais tarde descobri isso. Devo-te o meu perdão.
De repente volto a mim e volto a olhar para a tua pessoa... Meu Deus, como estás mesmo bela! Trazes ao colo uma criança, suponho que seja teu filho. Pois, é normal. Se eu refiz a minha vida é normal que tu também a tenhas refeito, que parvoíce a minha!
Ganho coragem e dirigo-me a ti, mas... Onde estás?
Desapareceste no meio da multidão e não te consigo encontrar. Merda! E agora? Procuro em todo e não te encontro. Não te posso perder de novo, não quero! Precisamos de falar...
Mas é em vão. Abandono a estação sem sucesso, e acima de tudo intrigado com tudo o que aconteceu. Como é possível?
Chego casa e não paro de pensar no assunto. Ainda bem que a minha mulher está no trabalho. Assim posso ir para o escritório descansado, pois depois de tanto tempo é inevitável...
Tenho de ver o diário, o nosso diário!
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